21/11/2010

Modelo Endossimbiótico


Este modelo admite que a célula eucariótica surgiu a partir de outras células procarióticas que se associaram em relações de simbiose. Assim as célula procariótica ingeriam outras vivendo as duas numa cooperação mútua que trazia benefícios a ambas as células. Com o passar dos tempos, isto permitiu a especialização e a criação de organelos membranares, levando ao aparecimento das células eucarióticas.

Apesar deste modelo não conseguir explicar bem a formação do núcleo tem duas provas que oparecem apoiar:

• Os cloroplastos e as mitocôndrias apresentam membranas internas que são capazes de se dividir independentemente do núcleo;
• Tanto os cloroplastos como as mitocôndrias possuem DNA.

Modelo Autogénico

Este modelo admite que a célula eucariótica terá surgido a partir de organismos procariontes.
O modelo autogénico defende que as células eucarióticas surgiram a partir de células procarióticas que desenvolveram sistemas endomembranares a partir de invaginações existentes na membrana plasmática.

Desta forma foi possível às células fazer uma divisão interna das suas funções, ou seja, os organelos especializaram-se. Os defensores deste modelo sugerem que o primeiro compartimento a surgir dentro da célula foi o invólucro nuclear, o que permitiu a individualização do material genético no interior do núcleo. Em fases seguintes, terão surgido outros organelos membranares especializados.


Volvox

Células Eucariontes

Evolução

18/11/2010

Temas para a Ficha de 10º Ano

· Biosfera e diversidade biológica

· Constituintes básicos da Célula: biomoléculas

· Dos seres unicelulares aos seres pluricelulares: membrana plasmática, transporte de materiais através da membrana, endocitose, exocitose

· Ingestão, digestão e absorção

· Fotossíntese(de forma simplificada) e quimiossíntese

· Distribuição na matéria: transporte nas plantas

12/11/2010

Gene do sono finalmente identificado

O ABCC9 é o primeiro a ser detectado na população em geral

2010-11-11
Muitos de nós sentem-se como ‘zombies’ sem oito horas de sono, enquanto outros ficam perfeitamente bem e recuperados do cansaço com menos. Agora, os geneticistas parecem ter descoberto, na população em geral, o gene que influencia a quantidade de sono de que necessitamos.

Em parte, este estudo também interessa aos biólogos por variar segundo diferentes factores, como o peso, que pode fazer com que determinadas pessoas tenham uma maior inclinação para desenvolver diabetes e doenças cardíacas. Além disso, quanto maior for a massa corporal de um indivíduo, menos este precisa de dormir.
Na tentativa de encontrar o gene do sono, uma equipa europeia estudou as populações de sete países, desde a Estónia até Itália, com 4260 voluntários. Cada um dos participantes preencheu um questionário relativo a hábitos de sono e deu uma amostra de DNA – que posteriormente foi varrido por milhares de marcadores genéticos, para conseguir identificar aquele que seria mais comum nas pessoas que dormem mais.

A duração do período de descanso nocturno parece estar fortemente relacionado com um dos marcadores no gene ABCC9. Quando lhes é permitido dormir o quanto quiserem, os que têm duas cópias da versão deste marcador dormem seis por cento menos do que os que têm a outra versão, segundo o estudo apresentado esta semana, por investigadores da Universidade de Munique (Alemanha), na reunião anual da Sociedade Americana de Genética Humana, em Washington, D.C.


O gene ABCC9 codifica uma proteína chamaram SUR2 que é parte de um canal de potássio, uma estrutura que canaliza iões de potássio para dentro e fora das células. Os investigadores fizeram uma experiência em duas espécies de moscas da fruta e quando modificaram a expressão do gene, estas dormiram significativamente menos, comparando com os grupos de controlo, refere o estudo.


Entretanto, um novo gene, Dec2, foi igualmente identificado e relacionado com a duração do sono, mas encontrado apenas nalgumas pessoas. O ABCC9 é o primeiro que estabelece uma forte relação com o tempo de sono e que é detectado na população em geral.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46024&op=all

Animal com maiores testículos é um gafanhoto

Platycleis affinis ultrapassa outras 20 espécies do mesmo tipo

2010-11-10
Testículos representam 14 por cento da massa corporal.
Testículos representam 14 por cento da massa corporal.
A criatura que tem os maiores testículos em relação ao seu tamanho é um insecto, uma espécie comum do gafanhoto, revela um estudo hoje publicado no jornal«Biology of Letters», da Royal Society.

O Platycleis affinis tem uns testículos que representam quase 14 por cento da sua massa corporal. Comparativamente, para um homem adulto, isto significaria pelo menos dez quilos.

“Não queríamos acreditar no tamanho dos seus órgãos. Davam a impressão de ocupar todo o abdómen”, disse Karim Vahed, especialista em ecologia comportamental da Universidade de Derby.
O Platycleis affinis ultrapassa, de longe, as outras 20 espécies de gafanhotos estudadas pelos investigadores britânicos.

Outra conclusão curiosa é que as dimensões fora do normal não permitem ao insecto produzir mais esperma quando fecunda uma fêmea, ao contrário do que geralmente se assume na evolução das espécies.


De facto, os testículos tendem a ser mais volumosos entre as espécies cujas fêmeas têm mais parceiros, o que permite ao macho que produz mais esperma ter uma vantagem em relação aos seus rivais, uma vez que têm mais possibilidades de fecundar a fêmea e reproduzir-se.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45978&op=all